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Pensou que ia ser médico, mas quis a vida que seguisse engenharia agro-industrial e que a enologia viesse a fazer parte dos seus dias. Já lá vão 20 anos. Hoje, olhando para trás, não trocaria o seu percurso por nenhum outro. Haverá melhor do que percorrer o país de lés-a-lés em busca dos melhores viticultores, das melhores uvas e dos melhores terroirs? E poder juntar a rusticidade da terra à modernidade enológica? É este o projeto de Hélder Cunha. Foi durante uma vindima nos EUA, em 2000, na Kent Rasmussen Winery, em Napa Valley – Califórnia, que a ideia de criar a Casca Wines começou a desenhar-se: fazer vinho excelente mesmo não possuindo terras ou adegas. | |
Trabalhou com Rui Reboredo Madeira e com Anselmo Mendes geriu a enologia da Borges durante 5 vindimas - o que lhe valeu a medalha Grand d’Or do Concours Mondial de Bruxelles -, até que resolveu dar o salto.
Em 2008 criou a Casca Wines com um objectivo:
Produzir vinhos de alta qualidade em Portugal e dá-los a conhecer ao mundo.
O primeiro passo foi dado em Colares, onde há mais de 900 anos as vinhas desafiam os ventos atlânticos e onde Hélder Cunha junta história e modernidade. Mas este foi só o ponto de partida, porque a vontade de fazer mais e melhor levou-o a querer percorrer o país.
É o que faz desde então, de forma a conhecer de perto cada pedaço de terra onde produz vinho e saber ao pormenor como trabalha cada produtor, reconhecendo-o sempre como alguém que conhece a sua terra como ninguém.
Hoje, Hélder Cunha continua Juiz convidado do International Wine Challenge e tem mais de 50 referências, que vão do Minho ao Alentejo passando por Lisboa, Douro, Bairrada, Dão, Beira Interior, Tejo e Setúbal.
É neste contexto que a sustentabilidade faz parte da linha condutora daquilo que é o seu trabalho, sendo das vinhas biológicas da Beira Interior que saem alguns dos vinhos naturais de enólogo.
O objetivo de Hélder Cunha será sempre procurar o melhor do melhor e fazer vinhos que nos ficam na memória para sempre e pelas melhores razões…